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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Restart em entrevista para o R7: “Nos rotulam antes de ouvirem nossa música”


Com o lançamento da música Cara de Santa, a banda Restart enfrentou várias polêmicas. A primeira delas foi a comparação do novo sucesso dos brasileiros com músicas criadas pela banda britânica One Direction, que é fenômeno no mundo todo. Em entrevista ao R7, os roqueiros da Restart deram sua opinião sobre o caso e falaram também sobre namoradas, sobre a maneira como lidam com a fama e até sobre futebol.
O novo CD da banda Restart ainda nem foi lançado, mas já promete render muito. Cara de Santa, primeira música do material, mostra um estilo que os roqueiros ainda não tinham explorado. Koba, guitarrista do grupo, comenta sobre a evolução do som feito por eles.
— Nosso som sempre mudou. Desde o nosso primeiro disco, a gente tem música acústica, música hardcore, música melosa, balada. Nossa música não se enquadra em um estereótipo. Nós lançamos agora Cara de Santa, que tem uma roupagem diferente, mas não tão diferente assim porque sempre tivemos elementos eletrônicos no nosso trabalho.
Sobre comparações com as chamadas boy bands, bandas formadas só por garotos, os meninos são enfáticos e dizem que não se encaixam nesse perfil. Koba opina sobre as diferenças existentes.
— Na verdade, a diferença que muitas pessoas não sabem é que nós quatro compomos todas as músicas que já passaram pela Restart, nós tocamos todos os instrumentos que estão nos discos e nos shows. A gente não é uma banda que foi montada, a gente caminhou muito tempo sozinhos, passamos pela cena underground brasileira. A gente estudou música. Pe Lanza, vocalista, concorda com o companheiro e elogia o One Direction, boy band que conquistou o mundo.
— A diferença é que um grupo como o One Direction é formado por caras que cantam bem, eles cantam muito bem, é um grupo vocal. Eles não tocam instrumento nenhum, aí já começa a diferença. Nós não somos um grupo vocal, temos três vocalistas, mas fomos explorando isso com o tempo. Os caras cantam pra caramba, mas vieram do X Factor, aquele reality show americano. Eles foram montados por um produtor que viu que aquilo dava certo
Pe Lanza diz que comparações são naturais, mas que elas não afetam o som feito pela banda.
— O rock sempre teve isso. São muitos estilos e as pessoas querem classificar. No rock tem o hardcore, o heavy metal e por aí vai. A galera que gosta de uma dessas vertentes pode não gostar de outra, aí geram alguns conflitos, mas a gente sempre foi muito seguro da nossa música. Desde pequenos nós ouvimos Aerosmith, Guns N’ Roses, influências que nossos pais passaram. A gente cresceu ouvindo isso. A gente é seguro  das nossas influências e da música que a gente faz. A galera nos rotula muito, até mesmo antes de ouvir nossa música, na verdade.Pe Lu, vocalista e guitarrista, diz que as críticas não mudam a essência da música feita por eles.
— O Barão Vermelho, por exemplo, tem um disco dos anos 90 em que eles mexem com música eletrônica e nem por isso eles deixaram de ser o Barão Vermelho. Qual é a graça de você ser músico e só poder fazer um som? É a mesma coisa que você ser pintor e só poder usar três cores nas suas pinturas.
Além da polêmica inical de Cara de Santa, os integrantes da banda foram alvo de mais comentários. É que o clipe da canção tem cenas consideradas ousadas para o público jovem. Pe Lu acha que algumas pessoas enxergaram o clipe de forma errada.
— A sacada da música, a graça dela, é que a gente tá falando de uma menina que tem carinha de santa, que engana. A história é que sempre na “Hora H”, a menina dá pra trás, foge. Uma história que todos os meninos, homens e rapazes já devem ter passado alguma vez na vida [risos]
Pe Lanza diz que as polêmicas envolvendo Cara de Santa estão na cabeça das pessoas.
— Depende da imaginação de cada um. A gente fez o clipe para as pessoas se divertirem e imaginarem o que quiserem.
Pe Lanza ainda comenta que a Restart não tem medo de se aventurar.
— Quem se limita, acaba tendo medo de arriscar. Para a gente, quanto mais ideias diferentes, melhor. Uma novela, um filme! [risos] Quanto mais a gente puder se aventurar em coisas diferentes, a gente entra de cabeça. O bacana é poder aprender outras vertentes de ser artista. Quando a gente se arrisca, a gente também se diverte.
Para Koba, só existe um tipo de comentário que interessa a eles.
— A gente só liga para a opinião dos nossos fãs. Para nós, é o mais importante.
Eles já se aventuraram apresentando um programa, participando de um desenho e muito mais. Será que os integrantes da Restart encontraram algum trabalho muito difícil de ser realizado? Pe Lu responde.
— Jogar futebol [risos] A gente tenta jogar uma vez por semana, mas nunca dá certo
Pe Lanza, corintiano roxo, explica o motivo.
— Alguém sempre acaba machucado [risos]
Da banda, Thomas é o único que está solteiro. Os colegas brincam, dizendo que precisam criar um reality show para que ele encontre a garota ideal. Pe Lanza fala sobre como é conciliar um namoro com todos os compromissos.
— A gente fez show esse ano no dia do meu aniversário. É legal pra caramba! Nos últimos anos, eu comemorei meu aniversário em cima do palco. É bacana receber o carinho da galera, eles cantam Parabéns, levam cartazes. Só que a família, namorada, eles ficam com saudades, mas não ficam tristes, porque sabem que você tá trabalhando, tá fazendo o que você gosta.
Pe Lanza conta que cada canção é baseada naquilo que eles vivem.
— Música é de sentimento, de momento, então às vezes sai uma música mais animada, às vezes uma baladinha, uma música mais intimista, mais romântica como o próximo single, que se chama Renascer. A gente não se prende a nada!
Pe Lanza finaliza dizendo que não existe um limite para a criatividade e a vontade de tentar coisas novas da banda.
— Um dia a gente pode tentar fazer uma música que tenha um trecho de rap, quem sabe? Dentro do nosso estilo, a gente explora todas as vertentes que a gente puder e quiser.
 Fonte: R7 e Choose Thomas

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Adaptação por Cecília Camimura