Em conversa com o R7, integrantes da banda opinaram sobre Cara de Santa
Apesar de jovens, os integrantes da banda Restart já se envolveram em várias polêmicas. Eles foram vaiados em premiações, vítimas de bullying virtual e Pe Lanza, o vocalista, até já levou uma pedrada durante um show.
Sem se deixarem abalar pelas críticas e comentários maldosos, os roqueiros seguem como uma das bandas mais bem sucedidas do país e, mostrando que não têm medo de mais polêmicas, lançaram recentemente o clipe da música Cara de Santa.
Cheio de referências ousadas e sensuais, a produção chamou atenção de pessoas que acusaram a banda de fazer conteúdo forte demais para seu público, que engloba muitas crianças e adolescentes.
Em entrevista ao R7, eles comentaram o caso. Pe Lu, vocalista e guitarrista da banda, acha que algumas pessoas enxergaram o clipe de forma errada.
— A sacada da música, a graça dela, é que a gente tá falando de uma menina que tem carinha de santa, que engana. A história é que sempre na "Hora H", a menina dá pra trás, foge. Uma história que todos os meninos, homens e rapazes já devem ter passado alguma vez na vida.
No clipe, a banda interage com o desenho de uma menina, criada por computação gráfica, que tenta seduzi-los. Para Pe Lu, é o “detalhe” da tecnologia que faz toda a diferença.
— É um desenho que não existe [risos]. Se tivéssemos feito o clipe com uma menina de verdade, teria ficado apelativo e acho que não teria nada a ver, mas a brincadeira é que, justamente, ela é uma boneca de mentira. No clipe, a nossa ideia foi fazer cenas que, em teoria, seriam muito picantes — como a hora em que a menina se abaixa para... amarrar o tênis do Koba [risos] ou a cena que o Thomas tá com uma revistinha na mão — de um jeito diferente e divertido. Para e pensa. A gente está interagindo com o nada. Não tem ninguém amarrando o tênis do Koba! [risos]
Pe Lanza concorda e opina que tudo está na cabeça das pessoas.
— Depende da imaginação de cada um. A gente fez o clipe para as pessoas se divertirem e imaginarem o que quiserem.
Lanza diz que a Restart não se limita a fazer algo específico e que eles sempre tentam coisas novas.
— Quem se limita, acaba tendo medo de arriscar. Para a gente, quanto mais ideias diferentes, melhor. Uma novela, um filme! [risos] Quanto mais a gente puder se aventurar em coisas diferentes, a gente entra de cabeça. O bacana é poder aprender outras vertentes de ser artista. Quando a gente se arrisca, a gente também se diverte.
O guitarrista Koba revela que foi muito difícil gravar o clipe.
— Foram 22 horas gravando sem parar!
Pe Lu interrompe para fazer piada.
— Mentira! A gente parou pra almoçar [risos].
Pe Lanza então interfere para contar mais sobre o clipe.
— Ok, então foram 21 horas e meia [risos]. A gente dava risada, porque não estávamos interagindo com nada, era tudo fundo verde. Foi o clipe mais difícil de gravar da nossa carreira.
Com uma nova turnê rodando o Brasil, a banda se prepara para mostrar aos fãs um novo lado. Duas músicas inéditas já estão sendo apresentadas e eles prontos para encarar comentários maldosos.
Pe Lu, inclusive, manda um recado para os chamados “haters”, pessoas que falam mal de tudo e nem sempre com argumentos.
— Existem algumas formas de aparecer e uma delas é falar mal dos outros. Na internet, a profissão de certas pessoas parece ser, justamente, falar mal de tudo. Nada nunca está bom para elas.
Para Koba, só existe um tipo de comentário que interessa a eles.
— A gente só liga para a opinião dos nossos fãs. Para nós, é o mais importante.
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